Notícias
Melhora qualidade do trabalho nas micro e pequenas empresas
É o que mostra estudo comparativo feito pelo Sebrae entre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), entre 2001 e 2008
Autor: Dilma TavaresFonte: Portal Sebrae
Aumentou o grau de escolaridade, o tempo de permanência no emprego e o rendimento médio mensal dos trabalhadores das micro e pequenas empresas, segmento que continua sendo porta de entrada de jovens no mercado de trabalho. É o que mostra estudo comparativo do Sebrae sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre os anos 2001 e 2008.
O estudo foi apresentado pela gerente de Gestão Estratégica do Sebrae, Raissa Rossiter, no seminário que tratou sobre Desenvolvimento e o papel das micro e pequenas empresas, promovido na terça-feira (1º) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Raissa participou do painel que debateu Ocupação, cadeias produtivas e relações de trabalho nas micro e pequenas empresas.
O trabalho mostra que de 2001 a 2008 o número de empregados formais com o segundo grau incompleto ou completo subiu de 37% para 55%. Aqueles com ensino superior completo ou mais passou de 6% para 8%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores do segmento subiu de R$ 829,00 para R$ 861,00 e o tempo médio de permanência desses trabalhadores nessas empresas passou de 3,7 anos para 4,1 anos.
Conforme o trabalho, mesmo com uma queda no número de vagas oferecidas, esse segmento empresarial continua sendo porta de entrada para o emprego de jovens com até 24 anos. Em 2001, 60% dos empregados com carteira assinada trabalhavam em micro e pequenas empresas. Em 2008, esse percentual caiu para 54%.
“Essas variáveis estão interconectadas contribuindo para a melhoria da qualidade do trabalho nas micro e pequenas empresas e para a competitividade do segmento”, avalia Raissa Rossiter. Ela reforça a importância desses fatores e dessas empresas para o desenvolvimento do País. “As micro e pequenas empresas têm forte atuação no mercado interno e o fortalecimento desse mercado nos últimos anos reflete fortemente a ação dessas empresas”, lembra.
Para fortalecer esse potencial dos micro e pequenos negócios, a gerente do Sebrae defende que é preciso “aperfeiçoar os instrumentos de monitoramento do mercado de trabalho que permitam aferir melhor a situação do segmento”. Ela também destaca ser preciso um esforço conjunto para potencializar o uso das bases de dados e análises relativas ao segmento. Sugeriu inclusive um grupo de estudos com este objetivo formado por órgãos e instituições que atuam na área, como Sebrae, Ipea e IBGE.
Também participaram dos debates João Alberto de Negri e André Campos, do Ipea.
Links Úteis
Indicadores diários
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 6.7289 | 6.7478 |
Euro/Real Brasileiro | 6.9979 | 7.0175 |
Atualizado em: 26/12/2024 03:42 |
Indicadores de inflação
09/2024 | 10/2024 | 11/2024 | |
---|---|---|---|
IGP-DI | 1,03% | 1,54% | 1,18% |
IGP-M | 0,62% | 1,52% | 1,30% |
INCC-DI | 0,58% | 0,68% | 0,40% |
INPC (IBGE) | 0,48% | 0,61% | 0,33% |
IPC (FIPE) | 0,18% | 0,80% | 1,17% |
IPC (FGV) | 0,63% | 0,30% | -0,13% |
IPCA (IBGE) | 0,44% | 0,56% | 0,39% |
IPCA-E (IBGE) | 0,13% | 0,54% | 0,62% |
IVAR (FGV) | 0,33% | -0,89% | -0,88% |