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Comércio teme falhas e adias adesão à unificação dos cartões
A mudança no mercado, em vigor desde o dia 1.º, permite que um terminal processe compras de todas as bandeiras.
Apesar do esforço de Cielo e Redecard para divulgar a unificação das máquinas de cartões de crédito e débito, os comerciantes ainda estão cautelosos. A mudança no mercado, em vigor desde o dia 1.º, permite que um terminal processe compras de todas as bandeiras. No primeiro fim de semana, a adesão foi pequena. "Preferimos esperar para ver se a novidade consegue suportar tanta demanda", explica Andreia Bessa, diretora da rede Lojão do Brás.
No Brasil há 1,5 milhão de estabelecimentos que alugam 5 milhões de máquinas. Márcio Rangel, master franqueado da Empada Brasil no Estado de São Paulo, com 25 lojas, está animado com a possibilidade de reduzir as despesas. "Diminuir o custo mensal será ótimo. Mas precisamos ter a certeza que poderemos assegurar o funcionamento do equipamento", afirma.
A Armarinhos Fernando, com 14 lojas, não aderiu completamente à unificação das máquinas. "Fim de semana é quando vendemos mais. Não dá para correr o risco de deixar o cliente na mão", informa o gerente geral Ondamar Antonio Ferreira.
Roberto Medeiros, presidente da Redecard, acredita que o período de desconfiança seja passageiro. "Estamos operando desde a meia noite do dia 1.º sem problemas", garante.
Para Maria Inês Dolci, presidente da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), a mudança pode ser uma oportunidade para o comércio acabar com a diferença entre o pagamento com dinheiro e com o cartão. "Se os custos vão baixar com o uso de menos máquinas, a vantagem deve ser repassada para o preço", explica.
Presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias acredita que haverá mais vantagens financeiras para os comerciantes à medida que eles migrarem mais operações para a empresa. "Os descontos estão associados ao volume de transações que vamos operar."
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