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Recuo na inflação

Na estimativa mais recente, divulgada ontem pelo Banco Central, eles reduziram a projeção de 5,3% para 5,29%.

Mesmo com a seca no Sul atrapalhando a colheita de grãos e as pesadas chuvas no Sudeste e Centro-Oeste destruindo safras, os preços dos alimentos subiram menos neste início de ano quando comparados a igual período de 2011.

Vários alimentos, como carne e açúcar, têm chegado à mesa do consumidor com valores mais acessíveis. Os analistas do mercado financeiro captaram essas movimentações e derrubaram, pela oitava semana seguida, as projeções para a inflação do ano. Na estimativa mais recente, divulgada ontem pelo Banco Central, eles reduziram a projeção de 5,3% para 5,29%.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), também apurou desaceleração. Ontem, na terceira prévia de janeiro, mostrou alta de 0,93%. Embora os preços tenham subido, na semana anterior a taxa foi maior: 0,97%. O grupo alimentos foi um dos que mais colaboraram para o recuo, ao passar de 1,76% para 1,36%. "Mas a maior pressão sobre os preços em janeiro ainda está sendo exercida pelos produtos de origem agrícola", frisou Flávio Combat, economista-chefe da Concórdia Corretora.

A educação também tem pressionado bastante o índice. Pelos cálculos da FGV, na média, os preços do segmento ficaram 3,39% mais caros na última semana.

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Atualizado em: 27/09/2024 01:17

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