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Reconhecendo e evitando esquemas prejudiciais das fraudes bancárias
Segurança financeira é crucial para empresas. Com operações bancárias digitais, a prevenção de fraudes é vital. Este guia detalha táticas de criminosos e oferece estratégias para proteger ativos e operações empresariais.
Os diferentes tipos de fraudes bancárias que as empresas podem enfrentar
As empresas podem enfrentar uma variedade de fraudes bancárias, cada uma com suas próprias técnicas e métodos.
As fraudes por cheque por exemplo, podem ser feitas por meio de cheque sem fundos, cheques falsificados, alteração de cheques e cheque roubado. Criminosos podem falsificar assinaturas, alterar valores ou criar cheques completamente falsos.
Criminosos acessam ilegalmente sistemas de transferência de fundos para redirecionar dinheiro para suas próprias contas. Isso pode ocorrer através de hacking ou enganando funcionários para que realizem transferências não autorizadas.
Há táticas onde os fraudadores enganam os funcionários por e-mail (phishing) ou por telefone (vishing) para divulgar informações confidenciais, como detalhes de login bancário, que são então usadas para acessar contas empresariais.
Funcionários da empresa abusam de seu acesso a contas e fundos para desviar dinheiro. Isso pode ser feito através de esquemas de desfalque, falsificação de registros e outras formas de apropriação indébita.
Criminosos obtêm ilegalmente informações pessoais ou corporativas para abrir contas, obter crédito ou realizar transações em nome da empresa sem permissão.
Transações não autorizadas realizadas com cartões de crédito ou débito da empresa, infelizmente também são comuns, seja por meio de clonagem de cartões, roubo de informações de cartão online ou outras táticas.
Nas fraudes de investimento, as empresas são enganadas para investir em produtos financeiros fraudulentos ou inexistentes, prometendo altos retornos com pouco ou nenhum risco.
Sinais e padrões suspeitos que podem indicar a presença de atividades fraudulentas
Transações incomuns que se destacam incluem transferências de grandes somas para contas desconhecidas, mudanças repentinas nos padrões de transação e atividades frequentes em horários não habituais.
Alterações não autorizadas em detalhes de contas, endereços e senhas também são um grande alerta.
Além disso, falhas de segurança como vírus ou malware, e sinais de invasão no sistema, como atividades de login suspeitas, são indicativos críticos de possível atividade fraudulenta.
Reclamações ou preocupações expressas por funcionários, clientes ou instituições financeiras sobre transações ou atividades incomuns também não devem ser ignoradas.
A documentação também pode revelar fraudes. Inconsistências entre os registros contábeis e os documentos bancários ou aparência alterada de recibos e faturas podem sinalizar problemas.
Da mesma forma, dificuldades em contatar um cliente ou fornecedor após uma transação financeira, especialmente se a transação foi grande ou incomum, podem ser suspeitas.
Contas recém-criadas com alto volume de transações, discrepâncias entre os balanços reportados e os fundos reais disponíveis, ou entre as ordens de compra e as entregas reais, são sinais preocupantes.
O comportamento dos funcionários também pode oferecer pistas; mudanças súbitas no estilo de vida, relutância em tirar férias, ou comportamento defensivo quando questionado sobre tarefas financeiras podem indicar algo errado.
Avisos ou mensagens de bancos, auditores ou outras instituições financeiras sobre atividades suspeitas ou incompatibilidades nos registros devem ser levados a sério.
Estar ciente desses sinais e saber como respondê-los é fundamental para proteger sua empresa contra fraudes bancárias.
Proteções legais disponíveis para empresas
As empresas têm à disposição uma série de proteções legais para se salvaguardarem contra fraudes bancárias, e entender essas opções é importante para uma defesa eficaz.
Em primeiro lugar, existem leis específicas de cada país ou região que tratam de fraudes bancárias e cibernéticas, oferecendo um quadro legal para a persecução e punição dos infratores. Estas leis frequentemente incluem disposições para a compensação das vítimas de fraude.
Além disso, as empresas podem recorrer a contratos e acordos legais para proteger suas operações. Isso inclui acordos com bancos e provedores de serviços financeiros que detalham as responsabilidades e medidas de segurança a serem seguidas por ambas as partes.
Muitos desses acordos contêm cláusulas específicas sobre o que acontece em caso de fraude, incluindo como as perdas serão tratadas e quem será responsável por elas.
As empresas também podem implementar políticas internas rigorosas, que, embora não sejam leis per se, podem oferecer uma camada adicional de proteção legal.
Essas políticas podem incluir procedimentos de verificação de novos funcionários, auditorias regulares, protocolos de segurança cibernética e procedimentos para reportar e lidar com atividades suspeitas.
Além disso, existem regulamentos setoriais específicos, especialmente em setores altamente regulamentados como o financeiro, saúde e defesa, que as empresas devem cumprir.
Estes regulamentos muitas vezes exigem padrões de segurança mais elevados e podem oferecer orientações sobre como prevenir e responder a fraudes.
Seguro contra fraudes é outra proteção legal importante. Muitas empresas optam por adquirir seguros específicos para proteger contra perdas financeiras devido a fraudes. Estas políticas podem cobrir uma variedade de incidentes, incluindo fraude por empregados, roubo de identidade e ciberataques.
E no caso de uma fraude ser descoberta, as empresas têm o direito de buscar reparação legal através do sistema judicial. Isso pode incluir processar os fraudadores para recuperar fundos perdidos e buscar compensação por quaisquer danos adicionais causados pela fraude.
Embora nenhuma medida possa oferecer proteção total, uma combinação dessas proteções legais pode oferecer às empresas uma defesa robusta contra fraudes bancárias e ajudar a mitigar as perdas caso ocorram.
Tecnologias e ferramentas que podem ser implantadas para evitar as fraudes bancárias
A autenticação multifatorial é uma das primeiras linhas de defesa, adicionando uma camada extra de segurança ao exigir várias formas de verificação antes de permitir o acesso a contas e sistemas.
Isso geralmente inclui algo que o usuário sabe (senha), algo que possui (token ou celular) e algo que é (biometria).
Os softwares de detecção de fraudes utilizam algoritmos e aprendizado de máquina para analisar padrões de transações e identificar comportamentos suspeitos.
Eles são capazes de monitorar transações em tempo real e enviar alertas imediatos quando detectam atividades que desviam dos padrões normais.
Esses sistemas são continuamente atualizados para reconhecer novas táticas de fraude.
Os firewalls e antivírus são essenciais para proteger contra ameaças externas, como hackers e malwares. Eles atuam como uma barreira entre a rede da empresa e o tráfego de internet não autorizado, bloqueando acessos maliciosos e programas prejudiciais.
A criptografia de dados é outra ferramenta importante, protegendo informações sensíveis ao torná-las ilegíveis para qualquer pessoa sem a chave de decodificação correta.
A análise comportamental do usuário monitora como e quando os funcionários acessam os sistemas e detecta comportamentos anômalos, como um funcionário acessando o sistema em horários incomuns ou de locais não reconhecidos.
Isso pode ser um indicador precoce de fraude interna ou de credenciais de acesso comprometidas.
Os sistemas de gerenciamento de acesso garantem que apenas usuários autorizados possam acessar informações e sistemas críticos. Isso é feito através da gestão rigorosa de permissões de usuário, garantindo que cada funcionário tenha acesso apenas aos dados e sistemas necessários para suas tarefas.
A educação e treinamento em segurança cibernética são igualmente importantes, pois muitas fraudes são bem-sucedidas devido a erros humanos, como clicar em um link de phishing.
Programas regulares de treinamento podem manter todos na empresa informados sobre as últimas táticas de fraude e as melhores práticas para evitá-las.
A monitoração constante e a revisão dos sistemas de segurança são vitais. As ameaças estão sempre evoluindo, e as ferramentas e tecnologias para combatê-las também precisam evoluir.
Auditorias regulares e atualizações de segurança ajudam a garantir que as proteções da empresa permaneçam eficazes contra as mais recentes ameaças.
A implementação dessas tecnologias e ferramentas, combinadas com uma cultura organizacional de vigilância e conscientização sobre segurança, pode oferecer às empresas uma defesa robusta contra as fraudes bancárias.
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